"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos" - Eleanor Roosevelt.



domingo, 4 de abril de 2010

COMO É CONSUMIDA A ÁGUA?

"A rã não bebe toda a água do tanque onde mora" - Provérbio indígena norte-americano.

Existe diferentes cálculos sobre a quantidade diária de água que um ser humano necessita para viver adequadamente. Alguns levam em consideração apenas o imprescindível para matar a sede, cozinhar e tomar banho; outros incluem o necessário para a limpeza de roupas e espaços.
Esses cálculos variam de 25 litros a 50 litros diários, o que indicam volumes de 9.125 litros a 18.250 litros por pessoa ao ano.

Ocorre que o volume de reserva de água doce por pessoa vem diminuindo com o A realidade, entretanto, exige mais água: para cultivar uma horta, para o trato de animais domésticos, para o cuidado especial de doentes, para a limpeza pública e de locais de trabalho... E o desenvolvimento tecnológico cria novas necessidades, como as máquinas de lavar roupas e louças ou os automóveis. A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) classificou os países em cinco categorias. Para isso levou em consideração o volume de água renovável dividido pelo tamanho da população, começando por um mínimo de 1 milhão de litros para cada uma.

Na categoria escassez, estão os países nos quais há menos de 1 milhão de litros por pessoa anualmente — são os que se encontram em pior situação. Na categoria “água no limite” estão os países que possuem entre 1 milhão e 1,7 milhão de litros por pessoa ao ano.

O Brasil está no melhor grupo, com mais de 10 milhões de litros de água doce disponível por habitante anualmente, mas as maiores reservas estão no norte, longe das grandes cidades.

Atualmente, entre os 6 bilhões de habitantes do mundo, 500 milhões já vivem no pior grupo, em países do norte da África (como o Egito, a Líbia e a Argélia) e na Península Arábica (como a Arábia Saudita, a Síria e a Jordânia).

A Índia, com cerca de 1 bilhão de habitantes, está no grupo de “água no limite”, e a China, com mais de 1 bilhão, no grupo de “água insuficiente”.

A ONU calcula que, no ano 2050, o mundo terá uma população de 8,9 bilhões de pessoas, das quais 4 bilhões viverão em países com escassez crônica de água, o pior grupo. Nesses países, a escassez de água poderá provocar problemas graves na saúde pública e inviabilizar o crescimento da economia e a geração de empregos.

Para conseguir abastecer-se de água, os países que sofrem com a escassez utilizam diferentes métodos: o transporte por caminhões, por navios tanques e também em gigantescos sacos plásticos arrastados por navios.

O consumo de água no planeta é que ditará as políticas de gerenciamento da água.

O consumo de água per capita varia de país para país e de lugar para lugar.
O principal uso de água é, sem dúvida nenhuma, na agricultura. As águas públicas, que precisam tratamento e transporte têm uma distribuição diferente. Aproximadamente 60% desta água serão usadas para fins domésticos, 15% para fins comerciais e 13% em indústrias. O restante para fins públicos e outras necessidades.

No Brasil o consumo de água per capita multiplicou-se por mais de dez ao longo do século 20. Mesmo assim existem milhões de cidadãos sem acesso a água de qualidade. Da mesma forma milhões de casas não têm rede de esgotos.

É necessário um investimento significativo, por parte das autoridades, neste setor. Se este investimento não for efetuado, em pouco tempo teremos o caos social derivado pela falta d'água. Neste caso o grande culpado será, mais uma vez, a falta de previsão e de investimentos do setor público e não o cidadão.


Já, nos outros países onde além do problema de gerenciamento existe a falta de reservas de água o problema poderá ser realmente gravíssimo, no futuro próximo.

A tecnologia mais promissora é a dessalinização da água dos mares e lagos salgados, que pode ser feita por meio da filtragem ou da destilação da água em usinas. De 1980 ao ano 2000, o preço do metro cúbico de água do mar dessalinizada diminuiu de 5,50 dólares para 55 centavos de dólar, e este parece ser o método que será o mais adotado.

Outras soluções são as coberturas de encostas e áreas com plásticos para a captação de orvalho e chuva e seu armazenamento em cisternas, além do tratamento da água usada para ser reutilizada, a chamada água de reúso.

Um comentário:

  1. gosteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitttttttttttttttttttttttttttooooooooooooooooossssssssssssssssss

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